Entrei na fase de parar de contar semanas. Completo o primeiro mês de isolamento social e confinamento por conta do CORONAVÍRUS, perdi as contas das semanas e passei a contar meses. Após uma semana sem desmotivação e sem foco, entrei numa nova fase, focado em desenvolver novas oportunidades de negócio, novas frentes de trabalho.
Registrando os fatos, a semana que passou (hoje é terça feira) foi tensa, com o anúncio do pedido de demissão do Ministro da Justiça, Sérgio Moro, por conta da interferência do Presidente Bolsonaro na Polícia Federal. Bolsonaro decidiu que queria trocar o diretor da PF sem uma justificativa, simplesmente queria. Moro, que representa a esperança de grande parte dos brasileiros no combate à corrupção, se mostrou contra o afastamento de seu homem de confiança, ameaçou se demitir e assim o fez, já que o presidente impôs sua vontade.
Mensagens de desesperança nas redes sociais, panelaço nas janelas, deboche dos apoiadores da esquerda – oponentes de Bolsonaro e de Moro, enfim, mais tensão em um momento de alta pressão social.
E o novo “normal” afinal?
Pessoas isoladas consomem internet, usam redes sociais, preenchem o tempo, aproximam-se, ainda que virtualmente, de parentes e amigos, tudo online. O que ainda era visto com algum preconceito, principalmente pelas gerações mais velhas, como videoconferências, se tornaram a tábua de salvação social. Pessoas consomem produtos. Com as restrições impostas pela quarentena, qual é a opção? Comércio eletrônico, claro!
E os negócios como para onde vão?
Os empresários que resistiam a encarar o online como uma necessidade agora estão correndo atras para se filiarem ao Rapp, Uber Eats, iFood, Americanas.com, Elo7, Hotmart. Correndo para fazer marketing em um ambiente totalmente novo, inóspito para quem desconhece, reorganizar a operação, a logística. Estão correndo no momento que vários (outros) incautos estão fazendo o mesmo.
E quem quem levou a sério a internet, usou as redes sociais para plantar sementes, manteve um canal digital com os clientes, como está esse empresário?
Me lembra a historinha dos Três Porquinhos, só que venceu o lobo quem fez a casa digital, aproveitou as novas plataformas de vendas, de delivery, de divulgação, de marketing. Acostumadas ao virtual, podem atender melhor o aumento de demanda pela internet, sabem se comunicar online, estão estruturados para o novo. Quem pensou no amanhã, hoje está melhor do quem ficou olhando para ontem, na famosa zona de conforto, está sob ameaça do novo “normal”.
E o novo NORMAL é digital, é online, é nas redes sociais, é de quem olha o amanhã e se prepara hoje.
Se preparar como?
Encarando que tudo está diferente e diferente ficará. O amanhã será diferente de hoje e diferente de ontem. Numa sociedade hiper conectada, globalizada e integrada, as mudanças são instantâneas, o “normal” deixa de existir, ou melhor, o normal é mudar. O novo normal exige pensarmos na vida como um organismo em evolução, portanto pense na sua vida, reflita o que gostaria de mudar, saia da zona de conforto e APROVEITE A OPORTUNIDADE PARA MUDAR!
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O objetivo deste artigo é criar registros, com um ponto de vista analítico, que busca imparcialidade, do cotidiano sob isolamento social pela quarentena imposta pelo coronavirus (covid 19). Assim, gerações futuras vão poder saber como está sendo, o que vem acontecendo e os sentimentos envolvidos nessa experiência sem precedentes na vida contemporânea.